terça-feira, 28 de outubro de 2008

vácuo

Sorrir pra ti, por ti. Não mais.
E por mim?
Tem momentos que pensamos ser inúteis, ou quem sabe aquela velha história.. Faz parte do amadurecimento.
Pois é, e tem umas situações que nos deixam sem saber o que dizer.
Descobri que o silêncio cai bem, algumas vezes.

- Se for ver... o que realmente se tornou real? Sem esquecer a parte divertida, claro.
- Bom, pensando racionalmente, nada, não é??
- Então, pra que conversar? Pra que isso tudo?
- Era divertido, pelo menos pra mim.
- Sim, ser sacana não é defeito. É?
- Não é, o pior deve ser gostar disso.
- Hahaha, teu senso de humor me impressiona.
- Vou embora, cansei de perder meu tempo com um cretino.
- Vá, o mais legal é saber que mesmo depois de tudo, eu não consigo deixar tu me odiar e vice-versa.

Tenho manias e amores platônicos por riscos incontroláveis.
Minha resposta não é publicável, mas escrevo por razões óbvias. De todo ao inteiro. Na polpa da minha juventude cheirando a incenso vermelho na cortina.

Babye² i love you.
Beijos, e eu vou fazer o meme. ;)

domingo, 26 de outubro de 2008

entre 7 e 7:30

Tenho horror a mulher perfeitinha. Sabe aquele tipo que faz escova toda manhã, tá sempre na moda e é tão sorridente que parece garota-propaganda de processo de clareamento dentário? (...)
Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa. Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira de bebedeira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas adora sexo. Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução (e, às vezes, nem chegam a ser um problema). Mas ainda não criaram um remédio pra futilidade."

Arnaldo Jabour



Palavras citadas por Gabriel lá pelas 7 da manhã de hoje ¬¬
aiai.
Incrível o que a chuva 'não' faz.
tchau :*

... a esta altura do campeonato eu não saberia explicar quase nada, embora por puro vício eu confesso que seria incapaz de não tentar, e passaria horas enrolando, comparando histórias, compartilhando detalhes, recorrendo a teorias, Freud e Jung, Marx e São Francisco, mesmo sabendo que no fundo eu sempre soube que explicação nenhuma daria conta do recado e que talvez tivesse sido melhor ir direto ao ponto muito antes, embora esse ponto pareça (e seja) tão ridículo, tão improvável, tão besta, talvez ainda tão inadmissível, inadmissível pra você, evidentemente, pra mim nem se fale, eu que fiz de tudo e mais um pouco pra mudar de vizinhança, quer saber, pra mudar de universo, de padre a terapia, de ginástica a orgia, e que nesse tempo todo, e bota tempo na parada, fui perdendo muitas outras coisas, incluindo aí as fotos, os recados, os e-mails e os arquivos que não eram mais compatíveis, e os que eu perdi com disquetes que nenhum computador mais lê ou bicharam, sendo assim eu já convivo faz tempo com o grande oco, não tem segredo, é um oco mesmo, um buraco, como se além dessa casca grossa de tanta esfolada, não houvesse mais nada, como um ovo de páscoa barato e sem recheio, por isso mesmo é meio bobo recorrer a métáforas, embora não deixe de ser um recurso, um modo de evitar as tais explicações, sem perder a linha ou a compostura, um modo de sustentar a retórica, sem dúvida nenhuma, pois dizer eu te amo, repito, nesta altura do campeonato - e levando em conta o tal oco - seria inócuo e, certamente, pífio, usemos, pois, adjetivos pra adornar a coisa, o ato de fé, a obsessão que vence o exorcismo, a doença, a depressão, o pecado, o diagnóstico sem prognóstico, as frases magras, sujeito, verbo, predicado, os substantivos, os pronomes que vêm fáceis pra boca, a frase nua que o tempo limou e sobre a qual escorrego e caio estatelado como um dos três patetas, e além do mais mesmo que eu me contivesse e dissesse só aquilo, o fato é que eu nem mesmo sei mais o que é que aquilo diz ou quer dizer, muito menos suas consequências, e longe de mim querer perturbar qualquer um de nós ou de todos os outros com um drinque amargo e fora de moda que ninguém na mesa pediu.
A conta, por favor.




Eu voltei, agora pra ficar.. blábláblá!
Beijos,Lisi.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

.

saudade é algo que mata e eu preciso matá-la antes que não possa mais fazer isso.
mas, eu volto.


:*
amo mesmo
e vou participar do meme, dona laura.