domingo, 24 de agosto de 2008



La Môme , gosto do dramatismo, da força e intensidade.
Em busca do que gosto e me faz ser eu. Ver essa mulher que trazia o sentimento a flor da pele e vivia com tal devoção, paixão, com tal entrega... E o amor. O amor presente em tudo. O amor como tempero, o amor como razão, o amor como causa, o amor como consequência.
Edith Piaf disse que se um dia não pudesse subir ao palco e cantar, morria. E morreu. Não sem antes insistir, indo cantar sem conseguir andar, sem se conseguir quase pôr em pé, desmaiando várias vezes, mas sem perder a voz, sem perder o amor.
Impossível não pensar na simplicidade em que se vive. É preciso querer mais, alguns dizem que abstrato não se torna um objetivo. Lamento por você, eu preciso de mais e busco isso. Viver de amor e para o amor. Sim, é isso que eu quero. Não preciso de alguém para me acompanhar, quero apenas dividir, compartilhar.



'Quand il me prend dans ses bras
Il me parle tout bas, Je vois la vie en rose. Il me dit des mots d'amour, Des mots de tous les jours, Et ça m'fait quelque chose. Il est entré dans mon coeur Une part de bonheur Dont je connais la cause. C'est lui pour moi, Moi pour lui dans la vie, Il me l'a dit, l'a juré Pour la vie. Et dès que je l'apercois Alors je sens en moi Mon coeur qui bat '


Sem mais, talvez eu fique um tempo longe, preciso me ausentar.
Logo estarei de volta.
Beijos, amo vocês meus amores. Todos, muito mais baby².

Lisiane Flores

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

lá rá lá

Se jogar, deixar ser. Mesmo sem saber nadar, eu posso. É só deixar a correnteza levar e nom fim, estou envolvida.
Envolva-se sem pensar, você pode e deve.
Sem preguiça de mergulhar até o fundo do que desconheço, só para que consiga sentir o cheiro e o gosto de coisas que não fariam o menor sentido, se não amasse mesmo sem entender. Mesmo não admitindo que eu vivo sentindo vontade de sei lá o que, 24 horas por dia. Numa constante busca de algo que não precisa ter motivo, ou de algo que realmente não tenha sentido mas que seja mais bonito de perto. Para eu poder enfiar na minha pele sem me importar se ficarei manchada depois.
Não tenho preguiça de afundar meu corpo todo em coisas que me dizem serem perigosas.
Gosto mesmo do perigo. Sou viciada em riscos bons demais para não serem provados.
E não que isso seja uma espécie de sedução discreta ou indireta. Atiro para todos os lados, para
que todas as paredes, portas, portões e muros sejam derrotados. Não tenho preguiça da vida e estou ansiosíssima para me derramar como vinho tinto em toalha branca. Quero marcar sim, e vou. Aliás, já está marcado.



L.

Falta de saber

Não sei dizer o que sinto". Essa frase era tão recorrente no seu vocabulário que quase não sabia dizer outra coisa quando pressionado. Foi a última coisa que disse quando foi vê-la na última folga. E por mais que seus olhos enchessem d'água não derramou uma única gota. Ela não pôde fazer nada além de deixa-lo ir sem nem mesmo discutir aquilo tudo. A porta se fechou e estava pro mundo novamente. E seria mais fácil se ele soubesse o que sentia, mas não estava mentindo, a mente num rebuliço e a pessoa totalmente sem rumo. Quando jovem sabia que o mundo era tão grande e de tão grande teria muita coisa pra fazer durante toda vida, já que sairia por aí viajando e conhecendo tudo. Tinha seus vinte e pouco anos e já sabia de muita coisa. Era valente e sabia como lidar com as adversidades. Tudo quanto fosse problema ele sabia como resolver. Aspirinas na mochila, um pouco de uísque e pé na estrada. Tinha dias porém que aquele fervor todo baixava o faixo e como de clarão o vazio vinha forte e impiedoso. Noites em claro. Sonhos conturbados. Vazio. O que fizera da vida até ali num tinha trago ainda a satisfação de viver por viver. E o que devia fazer ele não sabia. Tamanha energia e valentia não lhe serviam de nada agora. Completamente solto no ar. Completamente só. Se lembrou então um dia das coisas que deixou para trás. Um quarto bagunçado, um pai ranzinza, uma bike manca, livros e partituras e algo do qual nunca se esqueceria, ela. E era por ela que não dormia. Ou era isso que entendia. Entretanto, e como que por encanto, percebeu como a vida o via. E amarrado no emaranhado do amadurecimento se encontrou. Responsabilidades, dinheiro, jogos de interesse. A juventude por onde andara?! Se esvaía. Por aquele buraquinho chamado tempo... Realmente não sabia o que sentia. Ou talvez não sabia o que fazer da vida. Ou era a vida que fazia dele o que queria. Com o coração na mão respirou fundo. Os pés gelados não o impediriam. Cento e oitenta graus e a campainha. Um novo rumo e pronto, se encontrou no que sentia.'



Perder o sono e o pensamento em alguém, algo novo. Expectativas e que venham as coisas boas, estamos merecendo.
Eu adoro me perder e fugir, é só me acompanhar. Sim, mesmo que seja um loirinho sem sal.
Beijos, i love you baby².


Lis.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

conversas furtadas

NÚMEROS IMAGINÁRIOS

— O que é aquele 96 ali?
— Sei lá. Deve ser um 69, só que de costas.

PEDREIROS

— Sabe o João aquele que te falei?
— Hã..
— Tem uma mulher muito feia, mas muito feia.
— Pior que as nossa?
— Bá, horrível.


COLONO PARA REPÓRTER

— Aqui está cheio de percevejo. E o percevejo é o menor micróbio que existe no mundo.

CAIXA ELETRÔNICO

— Esse Ricardo Machi. Tentaram empurrar ele pra Globo de tudo que é jeito, mas não deu. Até curso nos Estados Unidos fez. Os cachorros aprendem, ele não.


PARTO DIFÍCIL

— Trabalhei mais de 20 ano no Grêmio. Trabalhei na gestação do Paulo Odone, do Guerreiro...



tisc tisc tisc

ever


Quando piso em folhas secas
Caídas de uma mangueira
Penso na minha escola
E nos poetas da minha Estação primeira

Não sei quantas vezes
Subi o morro cantando
Sempre o Sol me queimando
E assim vou me acabando

Quando o tempo avisar
Que eu não posso mais cantar
Sei que vou sentir saudade
Ao lado do meu violão e da minha mocidade


'a cereja do bolo'.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

-

Incerteza - Descontrole - Visceral- Ter certeza - Novidade - Sede- Paixão- Intensidade- Mentira - Omissão - Querer e poder - Poder e não querer - Rotina - Cansaço - Desistir - Queimar os sonhos - Por a baixo a esperança - Olhar no espelho - Se descobrir e não se decepcionar - Se perder e se encontrar - Temer o inacabado - Abrir mão do perfeito - Desejar o imperfeito - Descrer - Derrubar a utopia - Se perder para se encontrar - Realidade - Auto sabotagem - Ter e não perceber - Perceber que não tem - Saber o que quer - Saber dizer não - Saber dizer sim - Saber, apenas - Desconhecer a si própria - Nadar e nunca chegar - Não saber nadar - Se recusar a nadar - Morrer na praia - Se afogar - Chorar sem medo - Soluçar - Medo - Ilusão - Se permitir iludir - Se permitir errar - Parar de analisar - Cheiro - Amar - Desejar - Excitar-se com o novo - Abraço- Querer mudar - Mudar - Arrependimento - Vida - Acreditar em si - Acreditar nos outros - Parar de pensar - Pensar no que importa - Falar o que pensa - Pensar o que fala - Sorrir menos - Gritar mais - Fugir - Ser mais incisiva - Ser forte - Ser EU.




Que calor infernal, prefiro a chuva. ehe.
Sem mais, algumas decisões e depois aproveitar novamente.

Beijos, ai love iu baby².
L.

ã?

De onde vem a calma daquele cara?Ele não sabe ser melhor, viu?
De onde vem a raiva? Sentimento tão forte e que surge tão facilmente.
Algumas pessoas parecem que têm o dom de irritar, de falar ou fazer o que não deve, de afetar de alguma forma quem está em volta, por mais que a culpa nem seja de quem faz e sim, de quem se permite irritar, se permite atingir.
Às vezes a vontade de dar um tiro em alguém é tão forte que agradeço o fato de ser 'tão difícil conseguir o porte de arma'.
Muitas coisas juntas e logo a angústia aparece, uma agonia tão grande por não se poder extravasar quando se quer, e quem acaba pagando o pato é as pessoas que não sabem nem a metade do que está acontecendo.
E ao se ter consciência da injustiça de tal pensamento surge o sentimento de inferioridade.
Por que é mais fácil odiar do que amar? Por que é tão simples um gesto de grosseria e tão difícil um carinho sincero?
Por que caminhar sempre na defensiva, esperando dos outros somente mágoa e indiferença?
É tão mais simples não se importar, não levar em consideração. Se preocupar com todo mundo dá muito trabalho, não é mesmo?! E você nem sabe se vai ter alguma coisa em troca, nem sabe se vai valer à pena. E se for perda de tempo? Tempo é algo precioso, não pode ser gasto com bobagens, é preciso ser prático, pensar rápido, agir e calcular a consequência. Ser um bom estrategista. É isso que vale, né?
E daqui um tempo quando estiver velho e ninguém mais querer saber de você? Terá apenas os momentos em que fez alguém sofrer com os segundos de superioridade e os sofridos com nostalgia e sabor amargo.
Como se importar sem se magoar? Como não se entregar?
É mais fácil sentir raiva. É mais fácil ser indiferente, fato!
O essencial só é aprendido quando estamos velhos demais e então já não há tanto tempo para praticar o que há de bom. Só podemos disseminar o que aprendemos. Isso é, para quem estiver disposto a escutar. Eu estou gritando! Escutou??


Lis.


lê-se: confusão.

trim - trim

Hoje aconteceu algo que me deixou com a melhor sensação de todos os tempos e que eu não esperava, surpresa é a 'melhor palavra', vai dizer? Estava eu caminhando com uma amiga, falávamos sobre o tempo que não fazíamos nada e que com as tardes livres, andávamos pela Independência e depois de comer no Habib's, tirar algumas fotos e comentar sobre a pessoas, voltávamos caminhando e conversando, fim. Hoje relembramos isso e no retorno para casa, encontrei um amigo que estava no Chile. Quando olhei não acreditei que era ele, nem estava sabendo que ele iria aparecer por aqui. Eu abri um sorriso largo e me agarrei no seu pescoço, com o maior abraço que já dei em alguém. Ele sussurrou no meu ouvido :
- Que saudade de ti, bom te ver.
Eu respondi com um beijo e completei:
- Eu também.
Apresentei ele para a minha amiga, Simone. Logo, ele caminhou abraçado em mim e nós três fizemos um retorno diferente. O mais interessante é que eu não conseguia para de sorrir.
Depois disso, lembro de ter escutado um barulho distante... era o despertador.
Por mais que tenha sido um sonho, me pareceu muito real. Agora eu estou com a sensação de tê-lo realmente abraçado e bem forte, ainda sinto o cheiro e a voz dele aqui, de ter visto alguém que me faz falta e me deixa com muita saudade. Estou com um grande sorriso sincero e faz tempo que não tenho um desses. Obrigada Miltinho, mesmo longe consegue me fazer ficar alegre, mesmo com a nostalgia. O maior abraço e beijo em ti!

sonhar: verb intr. sonhar [su'ɲar]
1 ter imagens e sons a dormir. Sonhar com alguém, algo;
2 desejar muito, sonhar fazer algo.

saudade: feminine saudade [sɐw'dadə]
1 tristeza causada pela falta de alguém ou de algo

Sem mais, fico presa nos sonhos e nas minhas confusões diárias. Ando bem, na medida do possível, sobrevivendo e passando por todos os obstáculos. Não é reclamação, desafios são válidos.
A saga do pulso continua e me irrito com o aguaceiro em Porto Alegre. Só pra deixar gravado:
Um loiro é sem-sal e ponto. Só deixa de ser quando não é apenas loiro e sim, parte de algo mais.

Beijos, Lis.
ai lovi iu baby²


'A vida da trabalho
Se lo digo señor
Eu digo pra senhora
La muerte es un horror

Eu luto só por paz
Ajudo meu irmão
Mas sinto que o destino
Quer me jogar no chão

Sé que todo va a estar bien
Lo qué no sé es se sobreviviré
Sé que todo va a estar bien
Lo qué no sé es se yo me salvaré'

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

blá blá blá

Trilha
Preço
é um substantivo masculino que designa aquilo que tem quantidade de dinheiro necessária para comprar algo, relação de troca de um bem por outro, recompensa, prêmio, castigo, punição ou ainda importância, merecimento e valia.
Portanto posso afirmar que amizade tem preço sim. Todas as minhas amizades tem o meu merecimento, sua importância e valor. A amizade é um prêmio, um bem que trocamos com as pessoas que julgamos serem merecedoras. É uma recompensa para quem a compartilha com fidelidade e confiança.
Amizade tem seu preço, não material, mas seu preço na valorização das emoções sinceras e leais.

"Em um mundo que se fez deserto, temos sede de encontrar companheiros."
(Antoine de Saint-Exupéry)

Parabéns Laura, tudo de melhor e grandes momentos. Que tudo continue dando suuuper certo pra ti. E tu sabe, os 2.8 estão na moda, hehe. Felicidades amiga, tu merece sempre!


Sem mais, ano de eleições e nada que tenha uma ligação.
O pulso continua aberto e momentos fechando, lindo não?!?

'chupa que é de uva,
senta que é de menta'

Bem-vindo ao Brasil.

Até, Lisi.
Amo Baby²

epifania? de novo!

Ele disse que deixou cair a cocaína dela no ralo, por isso o arranhão perto do olho. E disse que, por isso também, ela cheirou os cds de jazz dele. E, talvez por isso, jazz aqui o corpo da mulher.
Amor, anda, tu tem aula, guri! Ele fica bonito assim, de cabelos desgrenhados e cara de preguiça, eu falto também, às vezes, mas eu não tenho um arranhão ali no canto esquerdo do rosto, bem perto do olho, que perigo se pega! Ou talvez eu tenha e o espelho é que não ajuda, velho demais, pequeno demais, marcado demais esse espelho, talvez eu tenha uma cicatriz. Amor, eu tenho uma cicatriz! Tá acabando a pasta de dente, corta, ai, eu odeio água gelada, sabe? assim, pela manhã, não tem coisa pior. Olha da janela, viu?, que espelunca, a cama desfeita, e a mulher ali dorme tão bonita, né? Mas não era janela, era o espelho, amor, era o espelho! Aquela mulher arranhou ele, sabe, e levou o cd da Billie Holliday, eu não entendo de jazz, o guri que gosta, não empresta nem pra mim e ela levou, aquela puta. Ah, a mulher chegou cedo, ela disse que queria falar com o guri, mas ele não tava e eu coloquei um cd, ela era engraçada e tão bonita. Amor, ela era bonita, ela te esperava, mas tu demorou! Nós dançamos, sabe, ela me fez rir tanto, ai. Pega a colher, na cozinha, ai, deixa que eu pego; ela veio pra cozinha, mas só tinha colher de sobremesa, "colher de sobremesa", ela riu, e comeu uma maçã também, porque tinha maçã. A colher de sobremesa, tinha mousse, depois eu lembrei. Amor, tem mousse ainda, come antes de ir! ele gosta de mousse, eu fiz mousse essa semana e ainda tinha, ela queria falar com ele, e ele podia demorar e ela ia sentir fome, mas tinha mousse. "colher de sobremesa", como ela ria. Eu vou te mostrar o que eu trouxe - ela me mostrou o que ela trouxe. Amor, sabe o que ela trouxe? Amor? já foi pra aula o guri. Se ele soubesse o que ela trouxe... Sua puta, olha que tu fez? ela gritou comigo nessa hora... Amor, não foi tu, fui eu, amor fui eu, eu deixei cair no ralo, ai, mas ela queria falar contigo, mas tu demorou tanto e ela riu da colher e tinha pouco mousse! Amor? Abre a porta, não me deixa sozinha e, moço, diz pro guri vir logo, eu não gosto de ficar sozinha e tem uma moça querendo falar com ele...
Fechou os olhos e lançou-se ao sono, ao sonho, insano. E pela dureza da vida, vivida de olhos e chagas abertas, de muito sol que se queima a pele, de muita chuva que molha o corpo, de tanto sol que se quer na chuva, de tanta chuva que se quer no sol, sonhou com seu próprio corpo os sonhos de sua mente e viu, de olhos fechados, todo o sol e toda a chuva que na vida desejava ter.

No sonho de sua vida, vivido, apenas sono. No sono o sonho de outra vida, na vida em sonho um sono sentido nos restos de uma vida insana. Mas o sonhador era incapaz, por ser infeliz, e era infeliz por carregar os sonhos que desejava e mantinha não como um ideal, mas como um aspecto cinza de sua vida vivida de olhos abertos e chagas expostas, anulada pelo torpor convidativo do sonho fechado em si mesmo.

Não vivia a vida, portanto, como é de convir e, sobretudo, de exigir. Não abria os olhos, ignorava o sol e desdenhava da chuva. Sonhava para não sentir mais dor. Sonhava para sentir o mundo perfeito. Sonhava sem saber das imperfeições parte vital de toda e qualquer existência. Sonhava sem saber que a dor constituía logicamente sua própria condição e termo, como ser vivo que era.

Contudo, por mais que deitado o corpo, ludibriada a mente, o sonho que se sonha e se supõe melhor não vence, com sua doce estagnação, o tempo que passa, por dentro e por fora, em tempos diferentes, em rotação, translação e, especialmente, transformação. O tempo passa e carrega, junta ou desmantela, mas não poupa do sol e da chuva, perceptíveis aos olhos vivos, sentidos na carne crua, o corpo estagnado que a deitar se entrega.

O sonhador se engana e clama por clemência. No apogeu de sua euforia uma súbita expectativa de queda. E pensamentos temerosos, e rancores confusos, e culpa incerta. No clímax de sua rota apenas um cansativo caminho de volta. De estradas imperfeitas, de atalhos enganosos, de percursos doloridos. Ele se engana e clama por clemência.

Há muito que o sonhador deixou de lado seus verdadeiros sonhos. Substituiu sua vida por sono e, insano, sem se dar conta, no lugar de sonhos ele apenas sonha a dor...

Fundo de Quintal Literário

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

'ainda existem e por outro lado'

Ainda existem homens que:
Abrem a porta do carro para uma mulher. Deixam alguém sair antes do elevador. Puxam uma cadeira para uma mulher se sentar à mesa. Cozinham muito bem – e gostam! Choram assistindo a filmes. Entendem de absorvente feminino e analgésicos pra cólica. Dão flores. Presenteiam só pra ver a moça feliz, e não porque querem algo em troca ( e é óbvio o que querem). Levam para um jantar pelo mesmo motivo. Querem apresentá-la aos pais dele (mesmo que não seja pra casar). Vêem uma roupinha numa vitrine e pensam em como ela ficaria. Lembram-se de datas (ih... esses existem, mas são poucos). Acham que o futebol é algo sagrado, mas não só deles e que podem dividir com a amada. Não gostam mais do carro do que dela. Trocam fraldas. Sabem fazer uma bela massagem. Oferecem o próprio casaco a ela quando esfria. Perguntam o que ela quer comer (e faz, ou vai comprar seja lá onde for). Trazem sempre uma lembrancinha quando viajam. Andam do lado de fora da calçada quando acompanhados dela. Não deixam que ela carregue peso ou se esforce muito à toa. Dão o lugar no ônibus, ou pelo menos pegam os pertences de uma mulher para segurar. Sabem fazer carinho de muitas formas, até daquelas nas quais ela nunca pensou.

Enfim, eu poderia enumerar milhares de outras coisas aqui. E nunca vi algum cara deixar de ser, ou ser menos homem por causa disso.Reflita!


Por outro lado:

As mulheres não precisam que alguém abra a porta do carro para elas, e não esperam isso de um homem nos dias de hoje. Também não esperam que um cara dê preferência a ela no trânsito, no elevador ou em qualquer outra passagem, sem qualquer interesse que não o de ser cavalheiro. Não pedem pra ninguém ajudar a carregar as compras no supermercado ou no shopping, já vão pegando. Não esperam que ele pague a conta do jantar, querem dividir. Por outro lado há outras que só querem isso mesmo.. um besta que as banque (mas há casos e casos... não dá pra julgar).

Admiro mulheres fortes, grandes profissionais, mas que não queiram ser homens, o que está evidentemente acontecendo. Conheço mulher mais machista que muito homem. Ser forte nunca dependeu do sexo. Algumas esqueceram a feminilidade, justamente o que nos diferencia deles. Admiro mulheres que gostem de ser e sejam mulheres, mesmo assim.

E, se o cavalheirismo é bom, seja uma dama. Não no sentido passivo e protocolar da palavra, mas também acho legal se eu estiver com muitos pacotes de compras e uma moça abrir o elevador pra mim. Questão de educação, independentemente do sexo. Como eu mesmo já o fiz várias vezes até para homens. Odeio quando acham que ajudo alguém por interesse.

Às vezes, nessa nossa independência para a qual fomos criados, não deixamos mais que sejam cavalheiros ou damas conosco. Mas é ÓBVIO que só vale a pena deixar quando é de verdade. Já vi muita gente caindo nas malhas do carinho falso, feito por interesse. Por isso, entendo também quando não querem favores, por menores que sejam.

Ah, e ninguém precisa ser meloso pra ser cavalheiro.

As mulheres de hoje não precisam de nada disso que eu disse lá em cima.

Um sorriso para as que são inteligentes o suficiente para apreciar um ato de cavalheirismo, sem afetações feministas ou orgulho besta (repito, quando não há segundas intenções).

Cavalheirismo ainda existe, insisto. E é tão bom, de ambos os lados.



Lis ;)
ai lovi iu baby²


oO

Elevador tem dessas coisas. Tem gente que só vai descer, mas aperta os dois botões no corredor (subir e descer). Nessas, você está no elevador, subindo, a porta se abre, a pessoa do corredor fica olhando pra sua cara, a porta se fecha e você segue caminho pra cima... Isso quando não vem a clássica pergunta: “Ué... tá subindo?”

Outros ficam conversando sei lá com quem e prendem a porta, na maior e mais limpa cara-de-pau, e você lá dentro, esperando a boa vontade do sujeito (já que educação ele não tem). E se você fala alguma coisa, é o chato da história!

A boa educação prega que deixemos todos saírem do dito-cujo, para só entrarmos depois. Bem... tem gente que ainda não aprendeu, ou aprendeu e não deu a mínima, e entra atropelando. Parece até trem lotado...

Alguns ficam apertando o mesmo botão várias vezes, sem parar, achando que, com isso, acelerarão o elevador...

Nem falo de crianças que apertam todos os botões de todos os andares, que isso é outro caso... bem, acabei falando.

Um detalhe me intriga. Você chega no corredor do seu andar e aperta o botão para descer, por exemplo (é que meus pais me ensinaram a apertar um só, de preferência o que eu preciso...). Ele acende, na maioria das vezes, conforme o modelo. Chega outra pessoa, olha bem na sua cara e, embora o botão esteja aceso... aperta de novo! Será que ele acha que não tem o direito de entrar se não pressionar o botão?

Mas até que é engraçado, vai...

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

tudo azul



' amo tudo em você que dói ', fato.
e hoje vivo os melhores e mais difíceis dias, aprender algo novo é fascinante. mas, aprender/ensinar algo todos os dias que influencia diretamente na vida de alguém é assustador. sério, mas mesmo assim enfrento, por mim e por eles e me torno mais forte.
sim, eu estou feliz, super mesmo.. fora a falta de tempo e meu pulso aberto temporariamente, a vida segue o melhor rumo. ah, ansiedade!
hoje de manhã quando acordei por volta de 6:20 e acabei não dormindo mais, recebi uma visita de uma amiga [Marília] e falando coisas que só duas crianças com quase um mês de vida podem 'entender'.. falamos do quanto é bom ser pequeno, ser inocente e que duas mulheres de quase 23 anos podem faezr coisas bobas e voltar a este momento novamente, sem responsabilidade, apenas dando e recebendo amor.
bobo, não? somos quase todos.
no mais, sem férias, com choro e sorrisos, boas sensações pra vocês...
até a vista, boa vida e que o Grêmio continue proporcionando alegrias.


Lis ;)
ai lovi iu baby²

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

'de'

De todo alento, em todos os tempos.
De sentimentos, reflexo de um desejo.
De amor, paixão, tesão ou minima vontade de uma outra aventura.
De ilusórias companhias, do sexo, do Rock, da carícia e da MPB. Quero medo e mais desejo, quero o samba mais puro para colorir e embalar o que ainda está por vir,
é bom ou não, isso não importa.
Quem ainda sente vê isso totalmente ausente, indiferente. O que importa é sentir, essa é a melhor forma de saber que ainda estamos vivos.

Sem mais, casa arrumada e tudo se completando. Eu sinto e eles também, agora todo o amor do mundo reina aqui.
E hoje uma linda numeração 8.8.08, gostei. Parabéns Rennan, feliz aniver.

Até, Lis.
ai lov iou beibe²

♪♫
Au, au, au. Hi-ho hi-ho.
Miau, miau, miau. Cocorocó.
O animal é tão bacana
Mas também não é nenhum banana.
Au, au, au. Hi-ho hi-ho.
Miau, miau, miau. Cocorocó.
Quando a porca torce o rabo
Pode ser o diabo
E ora vejam só.
Au, au, au. Cocorocó.
Au, au, au. Cocorocó.
Au, au, au. Cocorocó. ♪♫

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Oh, won't you come on over?


Are you shopping anywhere?
Change the color of your hair
and are you busy?
Did you have to pay that fine
That you were dodging all the time?
Are you still dizzy?

Since I've come home
Well, my body's been a mess
And I miss your ginger hair
And the way you like to dress

Oh, won't you come on over?
Stop making a fool out of me
Why don't you come on over, Valerie?





PS: que joguinho o Grêmio fez heim?
Olímpico lotado e aquela fiasqueira, meodeos.
no coments.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

?!?!

Back to the street
Down to our feet
Losing the feeling of feeling unique
Do you know what I mean?

'Cause it's nine in the afternoon
Your eyes are the size of the moon
You could 'cause you can so you do
We're feeling so good
Just the way that we do

When it's nine in the afternoon
Your eyes are the size of the moon
You could 'cause you can so you do
We're feeling so good
Just the way that we do
When it's nine in the afternoon



Eu estava nessa festa. E essa festa estava cheia de gente estrategicamente descabelada e moderninha. E eu lá no cantinho com meu whisky e meu gelo. Já mencionei que amo gelo? Adoro ficar mastigando e lambendo e botando e tirando da boca. O chato é que os voyeurs também adoram e ficam vesgos olhando. Tinha uns dois ou três em volta. Um saco, não se pode nem chupar gelo em público que os punheteiros se manifestam.
Então, do meio da massa de modernos, surgiu o Homem Glam.
Palpitações.
Ele vestia uma calça de couro e um casaco de oncinha. De oncinha! E não parecia ter ficado duas horas na frente do espelho. Muito pelo contrário, parecia que ele estava com aquela roupa há três dias. Magro. Lânguido. Descabelado e com o nariz empinadinho. Se eu soubesse desenhar um homem que não parecesse um bonequinho da forca, seria algo próximo a ele. Ah, o Homem Glam. Ele bebia cerveja. E eu mordia gelos porque meu whisky tinha acabado e eu não possuía mais dinheiro. Ele parecia ter saído do Maximos há 30 anos atrás. Saiu de um show do New York Dolls pra dar uma mijada na rua e acabou ali dentro.
Vamos lá, baby. Think, McFly. Bole uma estratégia. Ele está bêbado, não pode ser tão difícil. Lá vem ele. Vamos lá, garota, faça valer a fortuna que custou aquele whisky barato.
- Oi.
Ahnnmmmm... Ele disse oi.
- Oooi.
Soei patética. Meu oi estragou tudo. Agora vou apelar.
- Tudo bem?
- Desculpe a falta de sutileza, mas você é o homem mais sexy que já vi.
Não, eu não fiz isso. Ok, agora não pode ficar pior.
- Rá, obrigado, que vergonha... Você também é linda.
Ó, não foi tão ruim assim. Mas a gente sempre pode arruinar bem rapidinho.
- Se nós casássemos e tivéssemos filhos, e nossos filhos tivessem filhos, nós seríamos glammother e glamfather.
Senhoras e senhores, conheçam a pior cantada do universo.
- Glam, é? Eu estava mesmo pensando em usar maquiagem...
Maquiagem. Ele queria usar maquiagem. Eu quero casar agora. Casar e ter filhos com esse nariz lindo dele. Você entendeu. Filhos. Casar. Anjos cantam. O mundo é lindo. Maquiagem. A única coisa mais sexy do que uma mulher acordando com os olhos borrados de lápis preto é um homem acordando com os olhos borrados de lápis preto. E descabelado. Casar agora.
O Homem Glam pediu licença e desceu. Me abandonou. E isso que eu também era linda. Claro, ele era glam e blasé, por que ficaria ali com uma pessoa que passa cantadas desse nível? Droga. E nem dinheiro pra encher a cara eu tinha. Pobre tem que se foder mesmo. Opa, não. Tá voltando. Com bebida. Tá vindo pra cá. Sorrindo. Casar agora. Lindo. Nariz lindo. Me pegou pela cintura. Você sabe tudo sobre um homem quando ele te pega pela cintura. E eu vi que era bom. Então chegamos na minha casa e eu fiquei muito constrangida. Vergonha. De repente “vamos lá pra casa” não parecia uma idéia tão genial. Azar, foda-se, ele estava ali comigo. E fomos e chegamos e foi na sala mesmo e começou a voar roupa e puta que pariu whatta man e uh, ele não tem pêlos e tem costelas e é mmmaaaagro, uh, whatta man whatta man whatta man. Beijos, muitos beijos e mãos e pele e oh, deus. Parou tudo. Ele disse que não ia conseguir.
Meninos, agora todos prestem muita atenção no que eu vou dizer.

BROXAR NÃO É TÃO RUIM COMO VOCÊS IMAGINAM. NÃO É.

É mais ou menos como se a nossa pussy não abrisse na hora que devia estar molhada e penetrável e quentinha. Eu entendo a frustração de vocês, juro. Mas vocês também têm que entender que pau não é tudo na vida e que se vocês ficarem parando só porque tem uma coisa mole pendurada no meio da pernas aí sim que estraga tudo. Keep goin? Don´t Stop! Perspicácia, por favor. Então ouçam as vadias. Keep goin? Don´t stop. A não ser que tenham perdido o tesão na broxada. Mas enfim, entendam: é pior pra vocês do que pra nós, ou pelo menos pra mim. Se o cara for especial, deixa pra depois, e se não for, é só uma trepada a menos. Mas agora eu vou dormir. O homem glam está muito, muito triste porque broxou. Que saco. Virar pro lado e dormir e acordar e deixar claro que ele tem que ir embora logo. Existem pessoas para dormir com e para acordar com. Eu dormi com ele.

Sou solteira. Solteira! Livre. We’re not married. \o/



Lis.

falta de criatividade nº2

Cinco amigos: um carioca, um paulista, um mineiro, um paranaense e um gaúcho, estão tomando cerveja em um bar e inicia uma discussão interminável de qual seria o melhor estado do Brasil.

O Carioca logo saiu dizendo:
- Não há dúvida, o Rio é o melhor: tem a cidade mais bela Do mundo, o povo mais alegre, muito sol, futebol, carnaval e as mulheres mais quentes do Brasil, e tem o Garotinho.

O paulista, engasgado pela dianteira do carioca, disse:
- Não tem a menor dúvida que é São Paulo, pois é a usina que movimenta o Brasil, tem a maior metrópole da América Latina, o povo mais trabalhador, mais rico, e tem o Serra.

Rapidinho o mineiro disse:
- Minas sô, não tem praia, mas tá perto, tem a melhor culinária, a melhor cachaça, e também tem Itamar Franco.

Depois o paranaense:
- O melhor é o Paraná: tem Curitiba que é a melhor cidade do Brasil pra se morar, é um grande produtor de alimento, tem um grande porto para exportar as nossas riquezas, e tem o Lerner.
Como o gaúcho não se manifestou, eles perguntaram:
- E aí, gaúcho, por que está tão quieto, qual é a tua opinião?

O gaúcho finalmente respondeu:
- Pra mim, é Santa Catarina o melhor estado.
- Ué, Gaúcho, não vai defender o teu estado? Por que Santa Catarina?

- Porque é Santa Catarina que separa o Rio Grande do Sul de toda essa bosta aí de cima!




eras isso, sampa aí vou eu nº2.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

things

Existem coisas de se ter. Outras pra comprar. Outras pra pegar emprestado, às vezes. Umas a gente joga fora,
outras a gente finge que não tem. Tem até gente que rouba coisas.
A gente pode ter um monte de coisas, mas sempre estamos atrás de algo pra comprar. Solenemente ignoramos as
pessoas cujas coisas podemos pegar emprestado, às vezes. Aí essas coisas que a gente compra, a gente joga fora, ou o
tempo se encarrega de transformá-las em coisas que a gente tem vergonha de ter. Jogamos fora.
Tenho feito uma coleção de coisas. Uma prateleira linda, pairando sobre a minha cabeça. Olho e vejo coisas que me levam nostalgicamente para lugares que nem pensei que poderia lembrar e me fazem ter perspectiva positiva dos tempos futuros. Sorrio. Com dentes e tudo, só de
lembrar de todas essas coisas. Quem me conhece sabe o quão difícil é me fazer mostrá-los. Meus lábios são o músculo
mais forte que eu tenho. Só pode ser. São como pesadas cortinas de um grande teatro.
Meus atores são muito envergonhados, mas sabem o momento certo, a deixa e conseguem o melhor de todos os aplausos.


No mais é isso. Problemas vêm, soluções são prontamente encontradas e permanece o sentimento de que tudo sempre dá certo no final. Não existe hipótese de esse não ser o mais importante, crítico e especial momento de toda a minha vida. O melhor de tudo é que (sotaque carioca: ON) EU TÔ CURTINDO MESMO (sotaque carioca: OFF).


Beijos.
beeeibi² ai lov iu

domingo, 3 de agosto de 2008

BECO


Só o Beco salva e isso serve para o Lio também! É um damo mesmo e nada de vento fresco, viu?!?! hahaha, morri!
Sem mais, só coisas boas e os melhores quase 23 anos que alguém viveu. ;)
beibe² i lov iu =*



♫ ♪ ♫ ♪ ♫ ♪

Doom da da di da di doom da da di da di doom

Everybody's gonna love today, gonna love today, gonna love today
Everybody's gonna love today, gonna love today
Anyway you want to, anyway you've got to
Love love me, love love me, love love.

grãos



A história documentada do café teve início no século XIV. Porém, há lendas e suposições sobre a utilização do café muito mais antigas. É o caso da lenda de Kaffa, uma província no sudoeste da Etiópia. Esta lenda conta que por volta do século III d.C., certo pastor de cabras percebeu que os animais estavam mais despertos e agitados que de costume. O pastor pediu a ajuda de monges de um mosteiro vizinho para saber o que estava acontecendo. Os monges, então, descobriram um arbusto, de cujas bagas os animais se alimentavam. Pensaram que eram “frutos do demônio” e os jogaram na fogueira. O cheiro agradável chamou a atenção dos monges que passaram a ferver os frutos na água e a beber a poção, a qual fazia com que ficassem por mais tempo acordados para suas orações.
Ainda há dúvidas se o nome “café” é originário da Kaffa, local de origem da planta, ou da palavra árabe qahwa, que significa vinho.
Café Damasco



E todos tem um vício.

'humpf'

Fiquei sabendo que tem gente com dúvidas de quem eu sou.
Pois fiquem sabendo que eu também tenho. Sempre tive.
E que as pessoas mudam,
e que se alguém queria encontrar aqui o que encontrou no passado, está delirando.
Não mostro para quem quer ver e sim, para quem eu quero que veja.



Ei, larguem do meu pé.





e só para 'felicidade' geral da nação, vou me importar só um pouquinho ou fingir que me importo. ;)

http://brunacuervo.blogspot.com/2008/06/tsc.html

http://adioslounge.blogspot.com/2006_10_01_archive.html

Descarrilhada, october 23/2006




Até a vista, Lisi.